domingo, 22 de setembro de 2013

Ode ao Anjo

A calma fez com que eu fosse amena.
A vida, fez com que eu fosse submissa.
À expectativa de alguém que me resgatasse.
Da tormenta grade de sofrimento.

Arrasta-me! Afoga-me!
Só não me mostra a realidade.
Eu te amei, tal qual Briseis.
E fui jogada ao léu.
Assim como a minha inocência de olhar.

Anjo loiro, alma virtuosamente branda.
Lábios tão doces, como palavras de amor.
Confesso aqui, um sentimento proibido.

Devo arrancá-lo, como erva de passarinho..
Ou amarrá-lo, como Prometeu nas montanhas..?
Já que deixou-me, para as aves do céu.

Caro amigo, destruo qualquer lembrança.
Qualquer sombra de amor e carinho.
Como um espírito, renasço nos coretos.
Afrontando, como corcel sem rumo

A resposta da dúvida foi respondida:
Em pessoa... Eu te amei.
Eu te amei, como Vênus.
Te amei...