terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lamúrias de um coração partido


"Depois da tempestade, vem a calmaria"
Dizia minha sábia mãe.
E eu -como uma boa menina- a ouvia sem questionar.
Ah, se eu pudesse dizer que não é assim..
Mas agora sei.

Olhando para trás, vejo que poderia ter evitado.
Mas meu senso de esperança, sempre me dava alternativas.
Eu via um cavaleiro de armadura reluzente
Que auxiliava-me nos caminhos
Em um cavalo, representante da pureza.

Como um prisma,
Você me refratou em 7 partes.
E mesmo sem contato, eu pude deixar-me voar.
Despertando no meu interior uma lareira.

Não havia personagem nem máscara.
Não havia camadas nem muros.
Só havia um espelho, que refletia minha alma.
Assim como a entrega das lágrima que aqui derramo.

Sou feita de vidro
Sou vívida em cor
Mas do que vale a cura,
Se a essência está com dor?
Em 7 partes me dividiu
E em 77, quebrou-me.
Só não sei se é capaz de unir,
Ou iluminar novamente.

Cacos e mais cacos.
Cortes e mais cortes.
No final, tudo acabou.



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