No mais absoluto
silêncio, a alma se abre no palco. Luzes são postas numa maneira mais intensa,
a ponto de clarear até os pensamentos. E então, passos são ouvidos – embora, abafados
pelas palavras murmuradas. O teatro, tão aberto, carrega um tom profundo de
sonho. Ali, cenas e razões são mostradas e imprensadas na realidade.
Aquele.. Idealizado
pelos Gregos, abençoado por Dionísio e representado pelas musas. Ah! O quão engrandecedor
tornou-te com Ésquilo e suas tragédias? O quanto enriquecedor vieste com as
obras de William Shakespeare?
O chão pode ser de
madeira, polida e bem lustrada. Ter grandes colunas e o teto ser alto, amplificado
e ovalado – que garante àquele que lhe fala uma boa propagação vocal. Mas, pode
ser o chãozinho de terra, humilde e poroso. Cercado de simplicidade e aconchego.
Fazendo a quem assiste ter a sensação de quem faz parte também.
Grande! Pequeno!
Pintado! Descascado! Quadrado! Redondo! Teatro.. O bom e velho teatro, ainda é
o mesmo. A mesma magia, o mesmo encanto. Ainda traz pra vida real, o que os
sonhos querem gritar.
Ainda é o meu teatro.
(Fonte da imagem: G1 Paraíba)
Ps: Lembrando que, minha concepção de lugar foi mais em sentido figurado, descrevendo a relação do lugar e as sensações que ele nos causa.
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